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terça-feira, 24 de julho de 2012

Post Nostalgia #13

Alhambra, Granada

Alhambra, Granada

Alhambra, Granada

Bairro de Albaicin, visto do Alhambra

Alhambra, Granada

Alhambra, Granada

Mesquita/ Catedral Córdoba

Córdoba

Laranjal em Córdoba

Mesquita/ Catedral de Córdoba

Sevilha

Giralda, Sevilha

Nerja

Nerja

Barco do "Verão Azul", em Nerja

Saudades imensas de um local que eu adoro. Talvez dos sítios que mais gosto no mundo (que eu conheço): Andaluzia. E por Granada o meu amor é imenso. E adorei conhecer Nerja. E pronto. Tenho saudades. Se voltar a Granada, será dos locais na terra que melhor conheço. Daqueles que já fui mais do que duas vezes, sempre com alegria e encanto.
Adoro estas viagens de carro que fazíamos, à aventura. 

Doenças mentais na blogosfera #1

Doença bipolar.
É o que mais se vê.
Ou se odeia. Ou se ama.

Não há o nhé, o meio-termo, ou nem carne nem peixe.
Só extremos muito extremados na maior parte das vezes, permitam-me a redundância.
E depois claro que isso leva ao corporativismo, à politiquice barata do partidarismo, ao insuflar de egos, ao insulto e elogio gratuitos. E a movimentos regressivos da infância em que "se és amigo dela e ela não gosta da outra, então também não podes gostar se não ela deixa de gostar de ti."
Cansa-me.
Crianças já eu lido com elas todos os dias. Mas nelas a bipolaridade é normativa.
E pronto, era só isto.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Short Message Service #46

Ex-utentes meus do SNS a procurarem-me na privada.
Por falta de oferta no serviço. Por falta de qualidade. Por falta.

Devia ficar contente, mas não fico.
Estão a matar o SNS e nós todos a ver!

Thinking spots #1


domingo, 8 de julho de 2012

Short Message Service #45

Está aberta oficialmente a época do pimbismo!
Pimba!

Lembrete



Não passar junto/ no corredor/ nas imediações de uma loja ADIDAS.
A última vez que lá me enfiei trouxe uns ténis e duas t-shirts
Mas namorei um anorak, uns calções e umas camisolas.
Ainda bem que acho a nike pirosa, ufa!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Short Message Service #44

Acabei de pagar 17, 60 por dois bilhetes de cinema. 
Sim, o filme era 3D.
E sim, levámos os óculos de casa.
Estou em choque!

Damn it #15

Desde 2009 que me tornei mais ansiosa.
Ou melhor, acho que foi a partir de 2009 que se tornou mais difícil contornar a minha ansiedade.

Prefiro ainda especificar, controlar a minha ansiedade face a determinados assuntos (ok, assuntos de saúde relacionados com pessoas próximas, que felizmente e graças a Deus, não têm tido doenças tão graves que o justifiquem).
Não sei se foi o medo de, enquanto filha única, ter de vir a lidar com as doenças dos meus pais numa perspectiva sempre bi-focal (apoiar o que esteja doente e confortar o outro, sem tempo para eu própria chorar e lamber as feridas).
Não sei se foi tão somente o medo da perda, num movimento regressivo mas actualizado com o passar dos anos.
Não sei sequer se foi motivado por uma situação traumática. A tal, em 2009. 
Estava em vésperas de ir para Nova Iorque e o meu pai ia ter consulta de Endocrinologia no hospital onde há data eu trabalhava. Andava há anos a ser seguido por bócio multinodular. Na consulta anterior o médico pediu uma citologia aspirativa porque achou que já era altura, visto não fazer há anos. Como o habitual e de acordo com o médico responsável devido a uma anterior situação, eu antes uns dias confirmaria se o exame estaria acessível on line no processo electrónico. Se não estivesse, ligaria para remarcarmos para data em que os exames estivessem disponíveis. Era assim há anos. E, como habitualmente, naquela sexta feira de Janeiro confirmei que os relatórios estavam prontos, li o que não devia, sou leiga no assunto e tive um fim de semana de horror até me decidir a ligar na segunda-feira para o médico e falar com ele, que me tranquilizou falando que raramente aquele tipo de tumor seria maligno, mas que teria de haver cirurgia para retirar, obviamente. 
Apesar de leiga naquele tipo de tumor, a verdade é que eu sabia que o carcinoma da tiróide não é o mais grave de todos, tem bom prognóstico e boa hipótese de cura, uma vez que tinha trabalhado naquele serviço em particular uns anos antes e acompanhado pessoas com essas e outras patologias.
A isto acresce a pessoa meu pai, que não lida propriamente bem com assuntos de saúde/ doença.

A situação traumática foi eu ter lido e interpretado à minha maneira, mesmo sabendo previamente que o que eu interpretei não seria a situação mais grave do mundo.
O stress pós traumático é o que ainda hoje vivo com qualquer consulta, exame, ida ao médico, análises que os próximos façam (uma prima tem estado doente e sujeita a imensos exames, e eu andei ansiosa e em sobressalto). E mesmo quando não existe isso e alguém se queixa de uma borbulha na cara que seja.
Isto tira-me anos de vida. Mas principalmente tira-me o sossego em determinados momentos e vivo sobressaltada. E tal é um paradoxo numa pessoa que é naturalmente alegre.

Eu tenho uma potente máquina de visão nocturna

Agora, mesmo antes de deitar, temos que nos pôr a quitar a casa toda para que Vossa Excelência Dona Maria Mia tenha um bom serão, com o menor de interferência possível no nosso sono. E é difícil.
Então cá vão as coisas que invariavelmente eu e Mr. Mesmico fazemos antes de nos deitarmos:
1. Ter em atenção que a única porta que tem de estar fechada é a da rua, porque as outras têm de estar escancaradas para a Madame andar a vaguear por onde quiser, a seu bel prazer, sabe Deus a fazer o quê (também tolera a porta da despensa fechada, mas isso é porque mal lá entra dá de caras com o aspirador que é o seu pior inimigo nesta casa).
2. Pelo contrário toda e qualquer porta de roupeiro, quer do nosso quarto, quer das restantes divisões da casa, temos de fechar bem, porque se ela vê (ainda me hão-de conseguir explicar como é que os gatos vêm tão bem de noite) uma frincha que seja, esgadanha como se não houvesse amanhã.
3. Mas não é aberto de qualquer maneira, naaaaaaaaaa. Isso era fácil de mais! Tem de haver algo que temos de pôr a prender a porta da sala, porque ela gosta de se trancar nas divisões, pelo lado de dentro e depois pôe-se a miar como se estivesse a ser esfolada viva, porque quer sair (nas outras divisões as portas têm de ficar escancaradas contra a parede, na da sala é mais complicado porque tem um aquecimento bem atrás da porta, sendo suficiente esse nicho para ela se prender por dentro.
4. Os brinquedos, principalmente os bonecos que ela gosta de fazer rebolar, lamber e miar estridentemente (soa-me a prazer e ia jurar que são os mesmos "guinchos" do cio, mas a bicha está castrada e portanto não sei o que aquilo é) têm de ficar arrumados. Mas não assim tipo em cima do aquecimento central, como eu caí no erro de fazer umas poucas de vezes. Naaaaaaaa, nada disso. Novamente com a sua visão nocturna altamente sofisticada, Maria Mia identifica o alvo e anda a saltar toda a noite para os aquecedores.
5. Nada de deixar caixas, sacos plásticos ou de papel no chão, durante a noite... Se de dia já gosta deles, durante a noite então apaixona-se por entrar, esgadanhar, sair a correr de dentro deles.
6. Convém ter comida no prato ou de x em x tempo (é de noite e eu não sei, mas acho que é tipo de dez em dez minutos) salta a ronronar para cima de mim na cama, enfia-me os pêlos pelo nariz adentro e aguça as unhas no meu corpo como se eu fosse sarapilheira velha.
Se escapar alguma destas, é noite de S. João. 
O que nos vale é que ela é linda, senão...
A espreitar de dentro de uma caixa velha, como um soldado a espreitar de uma trincheira





quinta-feira, 5 de julho de 2012

Resoluções #1

Ser minimalista.

Post Nostalgia #12

Em Toledo, numa ponte sobre o rio... Tejo


Segóvia

Segóvia

Burgos

Potes, Picos da Europa

Picos da Europa

Picos da Europa

Potes

Terra de Pelayo, ou Pelágio :)


Moi même da Silva em Leon
Santillana del Mar, Cantábria


Santillana del Mar, Cantábria

Gostamos de pegar no carro e ir por aí fora, conhecer sítios.
Hoje senti saudades de uma viagem outonal por terras de castela, leão e cantábria.
Começámos o périplo, do lado de lá da raia, por Toledo. Apesar dos dias chuvosos foi simpático. Seguimos depois para Segóvia, passando ao largo de Madrid e... apaixonei-me! É linda, tem charme, tem castelo encantado e vielas medievais em que gostámos de nos perder! Curiosamente foi o sítio onde o hotel não era tão bom e os empregados eram do mais ranhoso possível. Seguimos para Burgos, fuçámos a história de El Cid e quase que comemos uma sandes de queijo sem... o próprio. Depois fomos conhecer a Cantábria, ver o Atlântico para aquelas bandas e ficar em Santillana del Mar, uma delícia. De terra e de pessoas. Pelo menos na casa rural onde ficámos, uma espécie de casa da montanha, modesta, mas acolhedora. De lá seguimos para os Picos da Europa e por lá ficámos em Potes, uma pequena aldeiazita que vive do turismo. Também gostámos de ter ficado numa casa de montanha, agora mais sofisticada, com um razoável restaurante e umas vistas deslumbrantes. Demos ainda um salto a Léon, mas o encanto tinha ficado na cantábria e custou-nos adaptar de novo a uma cidade grande. Dali regressámos a Portugal, passando pela fronteira do nordeste transmontano, explorando as estradas secundárias do Parque de Montesinho.


*Digo isto tudo de castela e leão e da cantábria, nem quero imaginar quando decidir dissertar acerca da "minha" Andaluzia...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Coisas que detesto #8

Pessoas sem memória e que a troco de maledicências, cusquices e "amizades instantâneas" se esquecem do passado.
Pessoas sem memória que esquecem quem esteve com elas naquelas alturas da vida piores, em que todos as ostracizavam a troco, lá está, de boatos maldosos proferidos por quem lhes era próximo.

Pessoas sem memória do seu próprio passado e percurso, que a troco de interesses mais ou menos elevados, trocam tintas e dão o dito pelo não dito.
Pessoas sem memória que dizem que vão fazer mares e fundos, dizer isto e aquilo, e no fim acovardam-se ao sabor de umas palavras doces.



No entanto, são estas pessoas sem memória que nos mostram o quão detestável é perder a nossa memória. Revelam-se para nós e a nós.
 Apesar de não gostar delas, ainda bem que existem, para nos actualizarem sempre o quanto temos de trabalhar diariamente para nos tornarmos melhores pessoas, pessoas com memórias, pessoas que não se vergam a boatos, a amizades de ocasião e a palavras doces. 
E porque nos concedem epifanias interessantes e ajudam-nos de alguma forma. Não a sermos cautelosos face aos nossos actos (sou da opinião que devemos nos manter igual quer as pessoas valham ou não a pena e tenham ou não relevância na nossa vida), mas porque nos devolvem a ideia de que os actos dos outros em relação a nós são importantes e podem, num dado momento, terem toda a importância, ajudando-nos a escamotear os defeitos que essas mesmas pessoas poderão a vir a ter no futuro para connosco ou com os outros.
Porque é bom termos memória nos momentos de aperto, mas principalmente é bom termos memória nos nossos melhores momentos.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Aqui só entra deste tipo de "publicidade"

Uma história de vida real contada da maneira mais bonita que existe: com emoção, dignidade, amor pelo outro. Aqui
Como qualquer história de vida real contada de forma bonita, emociona seres humanos que ainda não se esqueceram de o ser. E a autora da mensagem continua a mostrar emoção, dignidade e amor pelo próximo não deixa escapar essa emoção. Mobiliza-se e acrescenta isto.
Nós todos podemos fazer o resto.
Pela Bia, principalmente. Mas também pelos pais da Bia, pelo Guilherme, pela autora da história, pela humanidade.

Não acrescento nada às palavras que reenviam para os links, porque lá está tudo. Porque lá está o AMOR que é aquilo que verdadeiramente nos move.
Por relembrar-nos disso, só posso dar um grande bem-haja à Pólo Norte do Quadripolaridades. E ficar feliz pela ursinha que aí vem, com uns pais assim, cheios de amor por ela, mas que não esquecem o amor pelas Bias do mundo.

O que me faz sentir perigosamente a caminhar para idosa #3

Quando percebo que os jogadores da selecção italiana no Euro 2012 são todos já mais novos do que eu. 
Eles que eram sempre os "velhotes" disto das selecções.
Ou seja, já estou mais velha do que os "velhotes".
Porque é que já não jogou o Maldini, caramba?
(Acabei de googlar e ver que o Buffon é de 1978)

Enfim...