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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dicionário da Mesmica #2

biltre 
(francês bélître, mendigo)

adj. 2 g. s. 2 g.
Que ou quem é desprezível.


Na frase: "Os órgãos do estado são uns biltres e contribuem para a passividade do povo através da desinformação e assim o ultrajar para disso poderem beneficiar."

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fases complicadas

Parece que acontecem as coisas todas ao mesmo tempo.
Tudo o que tem que ver com emprego, despesas, contribuições.
Estou farta. Estou cansada. Só me apetece desaparecer.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Como é que eu sei que o meu homem é psicologicamente saudável #1

Exorciza os seus desalentos futebolísticos (eheheheheheheh) através do humor, do photoshop ou na criação de memes.

Meanwhile in Austrália

O day after do fim do mundo.

Memória selectiva

Até me tenho portado bem. 
Duas grandes caminhadas em dois dias seguidos.


[Depois lembro-me que em dois dias emborquei um Cadbury. Inteirinho. Só eu. No bucho. Para não falar do bolo de mousse de chocolate.]

Coisas que se descobrem a fazer zaping #1

1. Que existe uma equipa de andebol que se chama "Xico Andebol".
2. Que existe manteiga de trufa.
3. Que o "Pai À Força" é brindado com alta definição na RTP1HD.
4. Que existe uma 6ª "Academia de Polícia".
5. Que tenho os seguintes canais: ucraniano, russo, romeno, búlgaro, chinês.
Ele: Posso olhar-te em silêncio? Sem falar?
Ela: não te deixes enganar. Os teus olhos falam.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

No andar de cima #1

No andar cá em cima vive uma família: um casal e um filho, rapaz.

A mãe usa sapatos de salto durante todo o dia, desde as sete da manhã. E grita muito. Com o filho. Com o marido. Com a vida. Aquela cara nunca me enganou  sempre que nos cruzámos na garagem. Se há uma mulher de mal com a vida neste prédio não sou eu. Como ela tem emprego e alto carrão (melhor do que o do homem, diga-se!), ou aquilo é feitio ou então algo na vida daquela senhora não anda mesmo bem.
O pai só se ouve quando há discussões e se vitimiza "tratas-me como um cão" ou "queres que me vá embora é?".
O puto deve ter cerca de 10 anos porque só justifico andar a tocar flauta a toda a hora como se não houvesse amanhã, por ter entrado no 5º ano e ainda andar entusiasmado com a coisa (começou este ano lectivo). Também faz algum barulho. Principalmente quando anda a correr qual cavalo selvagem pela casa toda. Quer dizer, pela casa toda não será. É mesmo aqui em cima da sala de estar onde me encontro.
Isto tudo porque agora há uma festarola lá em cima, andam a correr à bruta, falam alto e não me parece que estejam a festejar o empate do benfica...

No supermercado #2

Junto dos legumes
Estou eu a escolher uns brócolos e ouço uma conversa entre duas senhoras (presumivelmente irmãs):
1ª: Que dizes? Levo duas courgettes?
2ª: Já sabes que não gosto, mas faz o que quiseres.
1ª: Ok, levo duas courgettes e um pepino, pronto.


Metacomunicação é o que é.
É para nem tentar perceber.

Manias #6

Assim que escurece lá fora, mesmo escuro, com candeeiros de rua acesos, fecho as persianas.
Mas só no Inverno.

Coisas que detesto #3

Filas de supermercado. Aquelas com que nos deparamos muitas vezes nas caixas, para pagar.

Quando era miúda queria... #1

... ter aprendido a tocar piano.
Mas admito publicamente a minha dureza de ouvido.

All Cats Have Asperger Syndrome #3

Ou então mesmo em cima da nossa almofada, ao lado da nossa cabeça, com o rabo bem encostado ao nosso nariz.

Damn it #10

Um simples leitor de cartão de cidadão cuja existência eu desconhecia há uma semana está esgotado na Worten e Vobis.
Esgotado.
Há coisas que me intrigam.
Ou este país tem muito profissional independente a bater perna por aí.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Post nostalgia #4

Hoje de manhã ao ver o facebook encontrei uma "declaração de amor" de uma pessoa muito especial. Uma declaração de amor à família, aos entes queridos que partem e nos deixam coisas boas e que continuam a iluminar as nossas vidas através das suas memórias, do que deixaram dentro de nós na nossa personalidade, no nosso sorriso, no nosso choro, no que somos.
Felizmente não perdi muitos entes queridos ao longo da minha vida. Pelo menos daqueles muito próximos. A perda há sete anos de uma tia materna e de um primo, filho dessa tia, foi um choque para a família. Para mim. Para a minha mãe, que perdeu a sua irmã mais velha, a sua segunda mãe.
Os meus avós maternos não conheci e estão dentro de mim através do que a minha mãe é e das suas próprias memórias emocionadas quando fala deles. Perdeu a mãe com 15 anos. O pai morreu dois meses antes de eu nascer. Momentos difíceis. Nunca conheci bisavós deste lado da família.
Do lado paterno ainda tenho avó, bem velhinha já. E envelheceu em dois anos. Assim, de repente. Olho para ela e vejo a apagar-se. No entanto, pela personalidade, pelo que foi, pelo que deu aos outros, não é aquela pessoa que marca a família. Pelo menos não da forma mais positiva. Mas reconheço-lhe contudo características boas. Que me deixam vaidosa. Mulher forte, não se deixava abalar. Em momentos de crise punha a mão na anca e levava tudo à sua frente. Numa semana perdeu mãe e marido. Difícil. Muito. Nem quero imaginar. Forte. Mas pobre de afectos... filha de uma bisavó afectiva. Há coisas que não se percebem. Lembro pouco dessa bisavó.
Depois há o avô paterno. Tinha 5 anos quando ele morreu mas as memórias ficam para a vida. As memórias que tenho dele. As memórias que o meu pai, filho, vai perpetuando em mim. As memórias que a minha mãe vai perpetuando em mim (amava o sogro como a um pai, tenho a certeza disso). E os meus tios. Diria que o meu avô ainda hoje faz parte das nossas vidas. Dos filhos e dos netos. É um marco na nossa vida. Mesmo da neta que quando ele morreu tinha dois anos. Depois da morte dele não nasceram mais netos. Conheceu-os a todos. Eu fui a primeira rapariga, menina dos olhos dele. Lembro-me dele apoiada em fotos, em testemunhos de outrém, em memórias difusas dele com um riso malandro e peculiar a dar-me sugos e eu a agarrar-me às pernas dele (chiça, ainda me emociono a lembrar e a escrever isto). Entre a família ele é inatingível. Ele e a sua mãe, a "avó velhinha" de quem bem me lembro e que sobreviveu dois anos ao filho e isso terá sido demais para ela. São aquelas duas pessoas especiais porque são transversais às memórias de todos. Filhos e netos.
Ocorre-me muitas vezes o que teria acontecido se vivesse mais anos. E tenho medo do que penso. Tenho medo de pensar que quando as pessoas morrem na nossa idade da inocência são sempre boas. Cristalizamos ali nas nossas memórias delas. Depois lembro-me do que o meu pai e tios falam acerca do pai e sossego.E sinto falta. Muita. Daquele avô, o meu "bu Zé". E dou por mim a pensar que ele tinha tanto amor para dar que o coração dele não aguentou. 

PlayList #17 ou Parabéns Pablo Milanès




Pablo Milanés (Bayamo24 de Fevereiro de 1943
(a qualidade vídeo é péssima, mas a música vale tanto a pena...)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Olha, é a minha cara! #9








Carolina Herrera Primavera/ Verão 2012
(Estes são só alguns, mas a maior parte é a minha cara. E o que não é a minha cara, é giro na mesma... Ai, que perdição... É ver com os próprios olhinhos. Aqui: Moda. CH Carolina Herrera. Colecções. Enjoy!)

Porque nunca iria ao Elo mais Fraco ou a qualquer um destes concursos:

- não sou telegénica;
- não gosto de me expor;
- sentiria uma vergonha imensa se, com os nervos, não dissesse que o género literário pelo qual ficou conhecido o Vinicius de Moraes era a poesia (ou coisas do género);
- porque já me bastam as minhas feridas narcísicas e não quero mais nenhuma de momento;
- porque tenho mau perder;
- não gosto de expor as coisas em que sou ignorante.

Damn it #9

Este tipo de notícias só devia aparecer quando eu tivesse um ordenado fixo e direitinho ao fim do mês.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PlayList #16


(Porque hoje é quarta-feira de cinzas.)

Short Message Service #32

Evitar durante anos subidas a pique em paralelo.
Partir o tlm e ter de o ir levar a "cascos de rolha" (ok, era aqui numa freguesia ao lado, mas era terra desconhecida pour moi).
Enganar-se no caminho. Pensar "não faz mal que o tlm tem gps". Demorar dois segundos a lembrar que esse tlm era o que ia para arranjar.
Andar perdida por quelhos agrestes.
E lá estava a subida. A pique. Em paralelo. Com um belo de um STOP lá no cimo.

Here I go

Já pus a armadura.
Agora vou ali ensaiar o meu melhor sorriso.
Depois saio.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Ela só queria ser o centro do mundo dele.
Ele explicou-lhe que só ele podia ser o centro do mundo dele.
Ela mandou-o bugiar.
Ele passou a estar sozinho no centro do mundo dele.

Coisas que detesto #2

Ter de levantar cedo para ir para um sítio que não quero ir.

Epifanias #2

Tenho para mim que a decisão do fim da tolerância de ponto no Carnaval  teve que ver com vinda da Troika hoje ao parlamento.
Não queriam ficar eles a trabalhar sozinhos.

Inspirações facebookianas #5

Pensei em mascarar-me de Aníbal mas tive medo que os putos me batessem.


                by Luís C.

PlayList #15

Short Message Service #31

Ora o Benfica perdeu.
Ora estamos dependentes só de nós para ainda podermos ser campeões.
Ora "nós" é também o V.P.
E assim em três linhas acaba-se a esperança!

Carnaval

Além de para mim não ter piadinha nenhuma, ainda por cima não tem nenhum doce típico.
Tristeza de festa, tão fraquinha!

21 de Fevereiro


Nina Simone (21 de Fevereiro de 1933 – 21 de Abril de 2003)
Ele: gostava de ficar contigo para sempre.


Ela: então fica.

Short Message Service #30

Ver o Prós e Contras de hoje está-me a dar dores de cabeça.
E não é pelos gritos da Fatinha.
Nem os convidados são propriamente barulhentos como os senhores da energia da semana passada.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Short Message Service #29

Acho que o Lucho está a levar a sério ser uma espécie de VP dentro do campo.
Para já, já deixou crescer também uns pelitos debaixo do lábio inferior.

Meanwhile in Africa

Coisas que detesto #1

Daquelas mães ou pais que estão com os filhos em algum sítio e avisam as crianças que elas, por exemplo, não podem baloiçar-se na cadeira porque podem cair; quando elas acabam por cair e aleijar-se a sério, ainda lhes dão uma palmada e dizem "bem-feita! eu avisei-te".
Segurar na cadeira que é bom, 'tá quieto.
Pegar ao colo na criança que caiu, 'tá quieto.
Ser PAIS que é isso que devem ser, 'tá quieto.

Benditos reflexos

Esta que vos escreve ia desta para melhor há menos de meia hora.
Isto porque esta vos escreve arrancou quando um semáforo ficou verde, virando para a direita.
Mas esta que vos escreve ia desta para melhor porque houve um anormal que não parou num vermelho. Antes acelerou e quase se enfaixou em mim, não tivesse eu virado para a berma.
Agradeço não haver nenhum peão a passar na altura (que eu teria atropelado), haver berma, eu ter olhado para o retrovisor e ver o "assassino" quase em cima de mim.
Há segundos assim. Aí sabemos que aquela não é a nossa hora.

A vida fez por mim o que eu devia ter feito há muito.

Quando leio isto
Ou então este aqui.
Também este.
E quando me lembro de coisas como esta.
Entre tantas outras...


Pergunto-me: porque é que EU é que me pus a jeito de ficar nesta situação agora (à espera da resposta que não vem) e não bati com a porta e não mandei aquele sítio à merda? (eu sei, porque apesar do covil de cobras, da falta de respeito constante pelo meu trabalho, eu gostava do que fazia dentro do gabinete, com os miúdos, via resultados, ajudava verdadeiramente os médicos a perceberem o caso, via-os a melhorar, melhorava também eu como pessoa)
E também, quando lembro/ leio estas coisas penso: nunca consegui ser feliz naquele sítio, por isso, esta talvez tenha sido uma dádiva da vida para mim, para mudar o que eu nunca gostei/ aguentei.
E então sorrio e tenho esperança no futuro.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Manias #4

Quando eu (ou alguém que está perto de mim... que até pode ser na tv) diz uma frase que associo a uma letra de música, eu continuo a cantar essa música, exactamente a partir o momento em que a frase dita/ ouvida termina.
Algumas que me lembro de ter cantado ultimamente:
1. "quando olhaste...", eu continuo: "...bem nos olhos meus, e o teu olhar era de adeus... blablabla..." (Música: Atrás da Porta, Chico Buarque)
2. "at words..." -» "...poetic, i'm so pathetic, that I always have found it best..."(Música: You're the top- Cole Porter)
3. "never say..." --»"...goodbye, never say goodby-y-e..." (Música: Never say goodbye- Bon Jovi)*


*não enganei ninguém e não disse que só cantava música erudita ou de que gostava. Estas parolices entram no ouvido e depois saem nas piores alturas!! É como ligar o carro e estar a dar uma música manhosa. Entre pôr o cinto, ligar o aquecimento (brrrrrrrr, agora tem estado frio) e pôr o tlm à mão, a pimbice já nos entrou pelos ouvidos dentro e não há nada a fazer. Mesmo que de seguida mudemos para a Antena 2, havemos de ficar o dia inteiro com a p*** da música. A última vez que me aconteceu tal foi com uma inenarrável música do Bryan Adams que às tantas já nem me lembro, mas aposto que se a ouvisse agora, passaria a noite toda a traulitá-la (p'ra longe vá  o agoiro, chiça!)

Meanwhile in UE

Conversas que se apanham em transportes públicos #1

Porque não se apanham apenas doenças!
Esta foi no metro no outro dia. Sentei-me ao lado de uma mãe e de uma filha, adolescente, com cerca de 15/16 anos. A mãe estava vestida com muito estilo, num casual chiq. A adolescente trazia a "indumentária" de qualquer adolescente actual (a sério, parece farda... anda tudo igual), com pouca roupa apesar do frio, com os auriculares caídos sobre a camisola, sempre a mandar sms's pelo telemóvel e a mascar chiclet.


Mãe: Primeiro vamos à loja a ver se o vestido te serve e só depois vamos ver o resto.
Filha: que resto?
Mãe: os sapatos, os acessórios. Essas coisas.
Filha: 'tá bem. Mas eu gostei do vestido verde.
Mãe: não, esse não te favorece. A cor não condiz com a tua pele M., nem com este tom que tens agora no cabelo. E depois como tens poucas mamas, não podem ter aquele corte, não te favorece aquele decote!... E tem de ser mais curto porque tens umas pernas altas e longas e tens de valorizar isso no teu corpo.
Filha pára de escrever no tlm, olha para a mãe e diz: fogo! porque é que não és como as outras mães?
Mãe: como?
Filha: como? veres-me como um bebé ainda! Acho que tu queres mais que eu cresça do que eu. (baixou os olhos para o tlm, pôs auriculares nos ouvidos e continuou assim o resto da viagem).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Manias #3

Jantar na sala. De tabuleiro. No sofá. A ver uma sitcom.
Agora andamos numa de rever "Uma Família às Direitas" do impagável Archie Bunker.

A sabedoria dos clássicos #2

"But beauty, real beauty, ends where intellectual expression begins. Intellect is in itself a mode of exaggeration, and destroys the harmony of a face."

Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray 

Touchè #1

Mia: Don't you hate that?
Vincen
t: What?
Mia
: Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?
Vincent
: I don't know. That's a good question.

Mia
: That's when you know you've found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute and comfortably enjoy the silence.



Pulp Fiction

PlayList #14

Short Message Service #28

A missão principal da mulher é educar os filhos, diz o (novo) cardeal.
Já que é tão iluminado diga lá qual é a missão principal da mulher que não tem filhos?

Olha, é a minha cara! #8

Acordei às 5h.
Às sete Mr. Mesmico levantou-se para ir trabalhar.
Às sete e vinte levantei-me.
Não me lembrava de levantar às sete e vinte da manhã.
Há mais barulho a esta hora no prédio do que depois das nove e meia.
Os cães a esta hora não ladram, não percebo porquê.
Se estivesse deitada Maria Mia estaria deitada na sua cesta que fica mesmo mesmo à minha cabeceira.
Agora não sei dela.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Diagnóstico by Blogger Adviser: problemas respiratórios.

Recebi um e-mail. De uma entendida na matéria. Diz-se. Até elogiou algumas coisas, mas o que queria mesmo era dar-me conselhos. Transcrevo parte do texto da "entendida":


"(...)Há dias que escreve muito no blog. Tem de deixar os posts "respirar", um de vez em quando. Mesmo que tenha muitas ideias, escreve-as e deixe-as em rascunho, para aqueles dias que não terá paciência ou tempo para o fazer. (...) É por isso que ninguém comenta. Nem sabem por onde começar e desistem. (...) O ideal é postar todos os dias um post que gere polémica, tenha ou não a ver com opiniões pessoais. Pode ancorar nesse um só musical ou de fotos. Mas aqueles em que escreve deve deixá-lo um ou dois dias. Mais do que isso também não porque as pessoas deixam de "aparecer" e acabam por perdê-lo entre as centenas de outros que lêem por dia.(...) A publicidade ideal é deixar comentários interessantes com o seu link e o seu perfil em blogs de grandes audiências. Quanto mais melhores. Acaba-se sempre por aparecer um e outro, e os outros puxam outros e pronto.(...)"


Agradeço já de antemão à alma que está preocupada com as audiências do meu blog. Eu não estou. Nunca estive e provavelmente nunca virei a estar. E não gosto de publicitar nada. Não gosto de vender "produtos". Apenas partilho com o "meu" povo do FB porque me apetece... até um dia também. Sou daqueles seres estranhos que gosto mais que o pessoal que possa comentar faça parte do "meu" povo, para saber com quem estou a lidar, para usar à força toda private jokes, porque sim. 
Tudo entendidinho?
Grata!


Nota: Custa-me ainda imaginar que alguém consiga mesmo ler "centenas" de blogs diariamente, mas isso sou eu que mesmo estando sem trabalho fixo e tendo mais tempo livre não o faço! 

Pirosices #2

Usar mala de marca made in feira com a altivez de a ter comprado na 5ª Avenida.
Não tenho nada contra comprar malas de marca na feira. Há boas imitações, dizem-me. Agora não ponham é o ar de que são chiquérrimas e a adquiriram na última viagem a NY (nem que tenham sido nos meandros escondidos de China Town). Ou Paris. Ou Milão. Ou numa ida à Fashion Clinic. Ou à Avenida da Liberdade. (ok, já perceberam, certo?). Porque há sempre quem perceba da poda e vos ache pirosas :)
Eu pessoalmente prefiro ter uma mala da Massimo Dutti, Zara ou Parfois que goste do que imitações.
Mas isso sou eu, que tenho Furlas, Carolinas Herreras e Pierre Cardins originais todas oferecidas por Mr. Mesmico.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Eu sublinhava. E comentava.

Noutro dia andei a arrumar os livros e a arranjar um sítio de leitura num cantinho cá da sala. Ainda ninguém se sentou lá no puff. Mas adiante.
Ia abrindo alguns livros que já lera, a ver se me lembrava da história, ou quando lembrava, para ver se inadvertidamente e por mão de santa engrácia o abria numa página com uma frase forte, daquelas que na altura gostaríamos de lembrar para todo o sempre e poder dizê-la em determinadas situações para brilhar mas como não somos a wikiquote não conseguimos.
Abri um. Todo sublinhado. Vícios de outros tempos. Sublinhado e comentado. Agora não sublinho nem comento. Não sei porquê. Até porque gosto de sublinhar (Tenho o "Toda a Mafada" do Quinho com setinhas nas tiras que mais gostei). E gosto de pegar em livros sublinhados por mim.
Comecei a ler os sublinhados. Nada. Não me faziam lembrar nada.
Estou a reler o livro e a tentar perceber porque é que na altura aquilo terá "batido" tanto ao ponto de página sim-página sim andar a sublinhar frases. Algumas que já li nem sei porque as sublinhei. Devia ter comentado (aaaaaaaaaaah! é para isso que servem os comentários que faço, claro!).
Seja como for, o livro é Todas as Almas, de Javier Marías. Não abona muito a favor do livro o prefácio ser do Lobo Antunes. Mas agora o mal está feito. Recomecei a lê-lo. A ver no que dá.

Não sei se esta mulher é certa...

... mas tem o blog certo.
Gosto do ar clean.
Gosto das mensagens telegráficas.
Gosto de tudo. 
Daí a publicidade.
Que não é bem publicidade.
É só porque me apetece. 
Eu não gosto de publicitar blogs.
Eu não gosto que publicitem o meu.


Vai para a etiqueta "Mesmica gosta".

Busted

Manias #2

Desapertar o cinto do carro quando vou estacionar ou quando estou a entrar na rampa para a garagem. 
Mesmo ficando sempre furiosa quando ouço o som estridente correspondente ao estar sem cinto.

No supermercado #1

Um casal com cerca de 50 e tal anos parado num corredor.
Ela: Olha lá, quais foram aqueles chocolates que levaste no outro dia?
Ele: Ora deixa cá ver... Foram estes, não foram? (indica um da marca Cadbury)
Ela: Não foi nada, que o envelope não era azul
Ele: Foi, foi. E isso não é azul, é roxo.
Ela: Pois, foi um chocolate com papel roxo.
Ele: Então, é esse!
Ela: Não. Este é azul.
Ele: É roxo, foi este. (exalta-se) Então não havia de me lembrar qual o chocolate que levei?
Ela: Este não foi que é azul.
Ele: Ó mulher, pega num qualquer e vem mas é embora que às cinco dá o benfica e ainda temos de ir buscar a D. (suponho que uma neta).
Ela: Não, não quero igual ao que levaste porque não gostei. Tinha passas.
(Ele olha-a de lado com cara de poucos amigos e desanda dali para fora)
Ela dirige-se a mim: Ó menina, isto aqui é azul ou roxo?
Para mim era roxo. Disse-o. Ela murmurou qualquer coisa que não percebi. 
Pegou num vermelho. Tinha passas.


Eu sabia que não devia ter entrado no corredor dos chocolates.

A voz às crianças #3



 Eu: O que é uma ilha?
  V: É assim um pico... muito alto, tão alto que não chegas lá... e queres saber um segredo? Shiuuuuuu... Anda a boiar na água... 
(segue-se um amplo sorriso)




V.
Sexo Masculino
6 anos
Cognome: V., o Sabichão

Olha, é a minha cara! #7







Massimo Dutti, Coleção Primaver/ Verão 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Acontecimentos

Primeiro magoam-nos ao dizer que a culpa é nossa.
Depois dizem-nos que acaba ali a conversa porque já estamos em modo "alterado".
Depois amuam.
Depois parece que estão a fazer um frete, quando um dia depois queremos mimá-los.


Por fim temos uma epifania.

Manias #1

Conduzir com a mão esquerda por baixo da perna. Quando está muito frio.

Short Message Service #27

Com que então hoje já havia aipo no PD, não é?
Hoje que não precisava.
Trouxe. À cautela.

PlayList #13 ou This is not a Valentine's song

Short Message Service #26

Depois de anunciada a entrada de Sá Pinto para o Sporting, o FCP contra-ataca e integra Paulinho Santos na equipa técnica.

Estou com desejos de... #5

Viajar.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Decisões para 2012 #4

Não partilhar com seres cujo genótipo tem um y:
- desânimos,
- dúvidas existenciais, 
- tristezas, 
- desesperanças,
- injustiças sentidas na pele,
-...
- sentimentos, vá.

Passei-me da cabeça

Comprei um verniz verde-água.
Achavam que a loucura acabava aqui?
Estou a usá-lo.

A todos os brasileiros que me visitam:

Porque raios só se interessam pelo link "E as 33 razões para casar com um engenheiro, hein?"?
Acham que não tenho mais nada de interessante para dizer ao mundo?
E isso de partilharem nos vossos facebooks o link também não tem piada nenhuma.
Pelo menos podiam avisar-me e eu fazia a tradução para a vossa língua e a vossa realidade. Não me custava nada!


Olha, grande ideia. Vou fazer uma nova versão em brasileiro e depois vou ver qual o link com mais "saída".










Eh pá, tenho mesmo que arranjar emprego.

A propósito de amanhã ser dia 14 de Fevereiro...

...logo, dia dos namorados e isso, tenho uma proposta a fazer:
porque não instituir o dia 13 de Fevereiro como o dos Forever Alone?*




* note-se que uma pessoa podia festejar os dois dias: conhecer alguém nos festejos da foverer_alonezice, tornarem-se namorados (por estes dias é tudo tão instantâneo porque não um namoro?) e festejar logo a seguir o dia dos namorados. 

Estava aqui a pensar....

Depois de ler muitos mais blogs nos últimos tempos (situação oblige) cada vez me convenço mais que há bloggers que só o são porque precisam do reconhecimento dos outros, que lhes digam o quão bem pensam, o quão bom gosto têm, do quão bom sentido de humor são possuidores, etc.
Agora vou ali analisar-me a ver que tipo de pessoa com blog (não blogger, que não pretendo sequer ser profissional da coisa... e o meu passado com blogs bem o comprova :) ) eu sou.

Vou almoçar ao chinês

Mr. Mesmico: Anda, veste-te. Vamos almoçar ao chinês.
Mesmica: Ã? Eu faço o almoço, não vamos nada.
Mr. Mesmico: Não fazes nada o almoço. Anda, vamos ao chinês. Apetece-me.




Short Message Service #25

Sinto o meu coração, a minha esperança, a minha vontade, a minha motivação, o meu bem-estar, o meu optimismo, a minha auto-estima a definharem por não ter um emprego verdadeiro. 
Há nove anos também não tinha mas não me sentia assim.
Tenho mais habilitações. Tenho mais experiência. Tenho muitas mais pessoas a admirarem o meu trabalho.
E isso tudo não me serve de nada.
Estou triste.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

PlayList #12


Gal Costa a cantar uma das minhas músicas favoritas do Chico Buarque :)

Mesmica & Bimby #2

Como não me apetece estar na net, quero guardar o livro para mais logo e não me seduz nada na tv, e enquanto Mr.Mesmico se encontra ali deitado no sofá vou preparar-lhe uma surpresa para o lanche daqui a nada :)
Vou fazer um bolo da Bimby e inventar. A base é a receita do bolo de iogurte, mas eu cá vou pôr-me a juntar um iogurte com aroma de coco, chocolate, coco ralado e raspa de laranja. A ver como sai.

Porque com este frio a lareira é rainha...











Mais aqui.

Damn it #8

Levar earmuffs para ir ao Pingo Doce do bairro.
Combinar via fb com uma amiga que lhe ligaria do telemóvel quando estivesse na caminhada para o dito.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A propósito da mudança no blog...

Chiça, que sou mesmo inconstante!

Short Message Service #24

Não esquecer ir amanhã de manhã ao Pingo Doce do bairro, passe a publicidade.
O risotto de alheira programado para o almoço de amanhã, calhava bem com umas folhinhas de aipo.

Perdições #4

I love you coffee;
you make me glow. 
You make me smile. 
I love you so. 
My nerves don’t like you, 
but what do they know?

By Garfield

A voz às crianças #2

B:  Já sei! Vamos procurar uma coisa! (vai remexendo na caixa de brinquedos do consultório)
Eu: O que vamos procurar?
B: Ainda não sei. Mas vamos procurar!
Eu: Hummm... Ok.
(Remexemos ambas na caixa e nos brinquedos)
B: Sabes porque vamos procurar? Porque é bom quando encontramos alguma coisa...


B. 
Sexo Feminino
7 anos
Cognome: 1. B, a Exploradora
                   2. B, a (futura) Psicóloga*

*ou como uma criança interfere directamente com a interpretação que se seguia na psicoterapia

Story of my life nowadays

Post nostalgia #3

Ai que eu era tão esperta em 2008.
A sério. É só ler aqui.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A sabedoria dos clássicos #1

"A natureza, ao fazer-nos crescer, não só nos favorece em forças e tamanho, mas, à medida que o tempo vai passando, dilata com ele o espaço interno da inteligência e da alma." 


Hamlet
Cena III, Ato I

A/c do Sr. Ministro da Saúde

Exmº Sr Ministro da Saúde
Dr. Paulo Macedo,

O meu nome é C.F, mas para o Sr. sou o processo nºxxxx de 2011, com um pedido de contratação da minha anterior entidade patronal e que, tanto quanto fui informada, repousa no seu Gabinete desde o dia 2 de Agosto de 2011.
Longe de mim querer ser piegas nesta missiva e dar ainda mais motivos ao seu chefe, Sr. Primeiro-Ministro, para continuar a “insultar” o povo português onde me incluo. No entanto, serve a presente para lhe dar conta da minha história profissional recente, já que um número de processo é apenas isso, um número.
Ora bem, há cerca de 11 anos concorri a um dos 16 lugares que na altura abriram para a carreira de técnico superior de saúde do ramo de Psicologia Clínica. Este foi o último concurso para esse efeito no nosso país, como se poderá informar. Fi-lo porque acabara o curso em 1998 e ansiava ter mais especialização, maior capacidade técnica e, sobretudo, continuar a minha vida laboral em contexto apoiado que continuasse a fomentar o estudo, a dúvida metódica, o ultrapassar de limites. Sabia que era difícil fazer parte desses 16, quando saiu uma lista de pessoas que seriam chamadas à entrevista. Continuei a minha vida laboral, procurando pelos meus meios conhecer, estudar, aprender ainda mais. A custo zero para o Ministério da Saúde. Em 2003 fui chamada a uma entrevista no Hospital Júlio de Matos. Devo confessar-lhe que estive para não ir e pensei tratar-se de um engano. Nessa altura pensava que o processo tinha “morrido” e que já não seguiria. Só numa segunda leitura, mais atenta, à convocatória é que associei à candidatura efectuada dois anos antes. Fui, a minhas expensas, num dia de Março de 2003 a Lisboa. Sou do Porto.
Continuei a seguir o meu percurso profissional. Cheguei a desviar-me da psicologia por sentir que me faltava alguma coisa, porque estava desiludida, porque sentia que podia mais mas era sempre travada por alguma coisa. Uma das coisas pelas quais tinha sido travada então tinha sido uma reunião com o director do hospital onde na altura trabalhava. Ele fora peremptório: nós não temos lugar de quadro para psicólogos clínicos. E eu não era psicóloga clínica. Faltava-me a especialização. A tal que eu concorrera mas da qual não soube mais nada. Nessa altura resolvi sair, bater com a porta. Não apenas ao local onde estava, mas principalmente à minha prostração até então, à espera não sei propriamente do quê. Nessa altura ingressei no mundo da comunicação social. Momentos bons esses. Aprendi muitas coisas. Aprendi sobretudo que se pode trabalhar longe de “títulos”, de egos insuflados, de hierarquias (ou com hierarquias horizontais em que todos participam no processo de criação do serviço que prestam).
Até que em 2005, no Verão, recebo uma nova carta da ACSS dando-me conta que deveria escolher por ordem de preferência, entre a lista que me apresentavam, os locais onde quereria fazer a dita especialidade, a tal do concurso de 2001. Novamente fiquei surpreendida. Liguei para a ACSS, informei-me. Dizem-me que enviaram essas cartas para os primeiros 80 candidatos e que poderia ver a minha classificação no DR X. Pois, era a 15ª. Ou seja, se eram 16 os lugares, eu já estava directamente colocada. Fiz as escolhas, sempre na dúvida, sempre com o meu coração dividido se deveria fazer aquilo. Olhei para trás, para o curso, para os anos de voluntariado e pensei que devia isso a mim mesma. Aceitei. Em Dezembro de 2005 fui colocada no extinto Hospital Pediátrico Maria Pia no Porto. A minha opção foi também consciente e tive sorte de ter sido colocada na minha primeira escolha. Neste intervalo, desde 2001 e até 2005, concorri ainda a um processo de equiparação ao estágio de carreira. Foi-me  negada a mesma porque não tinha, segundo os júris, a devida experiência em avaliação e intervenção de crianças e adolescentes. Assim, face às opções, decidi escolher aquela que me poderia providenciar a minha lacuna profissional à data.
Não vou falar-lhe do processo do estágio/ internato. Deveria, para o Sr. Ministro dar-se conta dos maus profissionais que grassam por estes serviços afora: com más práticas, más formações, maus companheirismos. Mas não é isso que me faz escrever-lhe esta carta.
Terminei o “internato”, a “especialização”, o que quer que lhe queira chamar, visto que estágio de carreira não será, visto estarem estas congeladas ao nível da função pública. No entanto, tenho o título de “especialista” de “Psicóloga Clínica”. Até tenho um anúncio em DR a homologar a nota do exame realizado em Março de 2009.
No Decreto Lei que visa a conceptualização dos ditos “estágios da carreira” (ou o que quer que lhe queira chamar) está previsto um prolongamento de dois anos ao contrato a partir do mês seguinte ao DR em que viria o resultado da nota final. Isto seria “apenas” um pró-forma. Visto que o objectivo seria que durante esses dois anos, a situação do técnico superior se regularizasse, passando a técnico superior de saúde numa instituição pública de saúde. O meu prazo (curiosa, não é? A palavra prazo?) terminou a 31 de Julho de 2011. E continua terminado nessa data. O Centro Hospitalar onde me integro fez um pedido de contratação. Tinha agendamento aberto, consultas a meu cargo, funções a meu cargo (desde responsável pela biblioteca a psicóloga clínica que seria mais responsável pelas avaliações psicológicas forenses, ou a única psicóloga do departamento que fazia um determinado tipo de grupo com crianças em idade escolar, que por sinal trazia ganhos para crianças e famílias). O processo também foi todo mal gerido, essencialmente por mim: fui ingénua e achei que era uma questão de meses para o Sr. Ministro regularizar a minha situação. Porque fui tão crédula? Não por acreditar na sua boa vontade, pode crer! Nem por acreditar na minha real capacidade e qualidade. Sei que não é isso que é valorizado neste momento em saúde e deixemo-nos de pruridos em dizê-lo. Acreditei porque eu PRODUZO. Eu esfalfava-me a trabalhar, fora de horas, em casa, aos fins-de-semana! Via um sem número de consultas por mês, fazia exames forenses, fazia grupos, participava em investigações, protocolava avaliações em consulta. Chegava a enviar relatórios via e-mail às onze e meia da noite porque sabia que determinada criança e jovem iria ter consulta com o seu médico no dia seguinte e era importante estar o relatório no processo para o médico poder fazer os passos seguintes na orientação/ intervenção do caso. Porque não fazia os relatórios no hospital? Porque não conseguia! Porque produzia. Dava consultas de hora a hora, fossem avaliações, intervenções, psicoterapias. Não sei se o Senhor Ministro está a par do trabalho de um Psicólogo. O trabalho clínico quero eu dizer. As avaliações que envolvem provas que depois precisam de ser cotadas, analisadas, percebidas num todo que nos permita perceber o funcionamento mental. Não sou, pois, tão ingénua que pense que o Senhor Dr. ia privilegiar a qualidade. Porque disso as pessoas com quem trabalho, os utentes junto dos quais intervi, poderão falar. Eu falo de números Sr. Ministro. De rendimento. E só porque tratava os números como pessoas é que trabalhava fora de horas e fazia relatórios em casa. Apenas por isso.
Hoje é dia 10 de Fevereiro de 2012 e o Sr. Ministro continua com o meu processo no seu Gabinete. Eu só lhe quero dar a conhecer quem é a C.F.P por baixo desse número protocolado institucionalmente. E dizer-lhe o quão triste estou com o rumo da saúde por estes dias. Mas sabe o que me amargura mais? Sem modéstia? O que me deixa muito triste é o SNS ter perdido uma profissional que tendo em conta a qualidade do serviço prestado, esforçava-se por tratar os seus números como crianças e adolescentes que são. E sabe porque digo que o SNS perdeu? Porque mesmo que um dia volte, vou olhar para o lado e fazer o que os outros fazem e continuam com um posto de trabalho. Ou então vou produzir menos. Ainda não sei. Mas a profissional, com especialidade paga pelo Ministério que o Senhor Doutor actualmente comanda, de Julho de 2011 (ou mesmo a de Agosto, Setembro e Outubro de 2011 que produziu e trabalhou sem receber um tostão do Ministério da Saúde, à conta de ser ingénua e pensar que era uma coisa que se regularizava mais tarde ou mais cedo e não quis abandonar os utentes e as psicoterapias a meio, sem dar satisfações a ninguém!!) o Sr. Ministro, a crise, as circunstâncias, a conjuntura, o que seja, fizeram desaparecer.
Esta é, pois, uma carta de agradecimento Sr. Ministro! Obrigada por me ter feito aprender mais umas coisas que precisava.
Boa sorte para o seu trabalho,
C.F.P

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O lema é poupar #2

Amanhã é dia de pegar na Bimby e pô-la a render. 
Lista dos artigos sonegados à própria da lista de compras do próximo fim-de-semana (ou fim de semana, por causa do acordo!):
- pão ralado
- açúcar ralado
- maionese
- paté de azeitona.