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domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz Natal 2012

Praga, Dezembro de 2012

Comemoremos o nascimento de Jesus e lembremo-nos que é Ele o aniversariante e não nós. Despojemo-nos do supérfluo, das "boas" prendas e comemoremos o nascimento dEle.
Um Santo e Abençoado Natal!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Post nostalgia #14

Saudades da ingenuidade da infância.
Agora ouço-os e já não acredito neles.

Short Message Service #48

Sempre que alguém deste governo fala, "morre" uma estrela :(

Adeus céu estrelado.

A voz às crianças #10

M. (sexo masculino, 7 anos): hoje disse à minha mãe que queria vir cá até para aí ao nono ano. Depois já nao devo poder porque a minha namorada é capaz de nao achar piada!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Post Nostalgia #13

Alhambra, Granada

Alhambra, Granada

Alhambra, Granada

Bairro de Albaicin, visto do Alhambra

Alhambra, Granada

Alhambra, Granada

Mesquita/ Catedral Córdoba

Córdoba

Laranjal em Córdoba

Mesquita/ Catedral de Córdoba

Sevilha

Giralda, Sevilha

Nerja

Nerja

Barco do "Verão Azul", em Nerja

Saudades imensas de um local que eu adoro. Talvez dos sítios que mais gosto no mundo (que eu conheço): Andaluzia. E por Granada o meu amor é imenso. E adorei conhecer Nerja. E pronto. Tenho saudades. Se voltar a Granada, será dos locais na terra que melhor conheço. Daqueles que já fui mais do que duas vezes, sempre com alegria e encanto.
Adoro estas viagens de carro que fazíamos, à aventura. 

Doenças mentais na blogosfera #1

Doença bipolar.
É o que mais se vê.
Ou se odeia. Ou se ama.

Não há o nhé, o meio-termo, ou nem carne nem peixe.
Só extremos muito extremados na maior parte das vezes, permitam-me a redundância.
E depois claro que isso leva ao corporativismo, à politiquice barata do partidarismo, ao insuflar de egos, ao insulto e elogio gratuitos. E a movimentos regressivos da infância em que "se és amigo dela e ela não gosta da outra, então também não podes gostar se não ela deixa de gostar de ti."
Cansa-me.
Crianças já eu lido com elas todos os dias. Mas nelas a bipolaridade é normativa.
E pronto, era só isto.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Short Message Service #46

Ex-utentes meus do SNS a procurarem-me na privada.
Por falta de oferta no serviço. Por falta de qualidade. Por falta.

Devia ficar contente, mas não fico.
Estão a matar o SNS e nós todos a ver!

Thinking spots #1


domingo, 8 de julho de 2012

Short Message Service #45

Está aberta oficialmente a época do pimbismo!
Pimba!

Lembrete



Não passar junto/ no corredor/ nas imediações de uma loja ADIDAS.
A última vez que lá me enfiei trouxe uns ténis e duas t-shirts
Mas namorei um anorak, uns calções e umas camisolas.
Ainda bem que acho a nike pirosa, ufa!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Short Message Service #44

Acabei de pagar 17, 60 por dois bilhetes de cinema. 
Sim, o filme era 3D.
E sim, levámos os óculos de casa.
Estou em choque!

Damn it #15

Desde 2009 que me tornei mais ansiosa.
Ou melhor, acho que foi a partir de 2009 que se tornou mais difícil contornar a minha ansiedade.

Prefiro ainda especificar, controlar a minha ansiedade face a determinados assuntos (ok, assuntos de saúde relacionados com pessoas próximas, que felizmente e graças a Deus, não têm tido doenças tão graves que o justifiquem).
Não sei se foi o medo de, enquanto filha única, ter de vir a lidar com as doenças dos meus pais numa perspectiva sempre bi-focal (apoiar o que esteja doente e confortar o outro, sem tempo para eu própria chorar e lamber as feridas).
Não sei se foi tão somente o medo da perda, num movimento regressivo mas actualizado com o passar dos anos.
Não sei sequer se foi motivado por uma situação traumática. A tal, em 2009. 
Estava em vésperas de ir para Nova Iorque e o meu pai ia ter consulta de Endocrinologia no hospital onde há data eu trabalhava. Andava há anos a ser seguido por bócio multinodular. Na consulta anterior o médico pediu uma citologia aspirativa porque achou que já era altura, visto não fazer há anos. Como o habitual e de acordo com o médico responsável devido a uma anterior situação, eu antes uns dias confirmaria se o exame estaria acessível on line no processo electrónico. Se não estivesse, ligaria para remarcarmos para data em que os exames estivessem disponíveis. Era assim há anos. E, como habitualmente, naquela sexta feira de Janeiro confirmei que os relatórios estavam prontos, li o que não devia, sou leiga no assunto e tive um fim de semana de horror até me decidir a ligar na segunda-feira para o médico e falar com ele, que me tranquilizou falando que raramente aquele tipo de tumor seria maligno, mas que teria de haver cirurgia para retirar, obviamente. 
Apesar de leiga naquele tipo de tumor, a verdade é que eu sabia que o carcinoma da tiróide não é o mais grave de todos, tem bom prognóstico e boa hipótese de cura, uma vez que tinha trabalhado naquele serviço em particular uns anos antes e acompanhado pessoas com essas e outras patologias.
A isto acresce a pessoa meu pai, que não lida propriamente bem com assuntos de saúde/ doença.

A situação traumática foi eu ter lido e interpretado à minha maneira, mesmo sabendo previamente que o que eu interpretei não seria a situação mais grave do mundo.
O stress pós traumático é o que ainda hoje vivo com qualquer consulta, exame, ida ao médico, análises que os próximos façam (uma prima tem estado doente e sujeita a imensos exames, e eu andei ansiosa e em sobressalto). E mesmo quando não existe isso e alguém se queixa de uma borbulha na cara que seja.
Isto tira-me anos de vida. Mas principalmente tira-me o sossego em determinados momentos e vivo sobressaltada. E tal é um paradoxo numa pessoa que é naturalmente alegre.

Eu tenho uma potente máquina de visão nocturna

Agora, mesmo antes de deitar, temos que nos pôr a quitar a casa toda para que Vossa Excelência Dona Maria Mia tenha um bom serão, com o menor de interferência possível no nosso sono. E é difícil.
Então cá vão as coisas que invariavelmente eu e Mr. Mesmico fazemos antes de nos deitarmos:
1. Ter em atenção que a única porta que tem de estar fechada é a da rua, porque as outras têm de estar escancaradas para a Madame andar a vaguear por onde quiser, a seu bel prazer, sabe Deus a fazer o quê (também tolera a porta da despensa fechada, mas isso é porque mal lá entra dá de caras com o aspirador que é o seu pior inimigo nesta casa).
2. Pelo contrário toda e qualquer porta de roupeiro, quer do nosso quarto, quer das restantes divisões da casa, temos de fechar bem, porque se ela vê (ainda me hão-de conseguir explicar como é que os gatos vêm tão bem de noite) uma frincha que seja, esgadanha como se não houvesse amanhã.
3. Mas não é aberto de qualquer maneira, naaaaaaaaaa. Isso era fácil de mais! Tem de haver algo que temos de pôr a prender a porta da sala, porque ela gosta de se trancar nas divisões, pelo lado de dentro e depois pôe-se a miar como se estivesse a ser esfolada viva, porque quer sair (nas outras divisões as portas têm de ficar escancaradas contra a parede, na da sala é mais complicado porque tem um aquecimento bem atrás da porta, sendo suficiente esse nicho para ela se prender por dentro.
4. Os brinquedos, principalmente os bonecos que ela gosta de fazer rebolar, lamber e miar estridentemente (soa-me a prazer e ia jurar que são os mesmos "guinchos" do cio, mas a bicha está castrada e portanto não sei o que aquilo é) têm de ficar arrumados. Mas não assim tipo em cima do aquecimento central, como eu caí no erro de fazer umas poucas de vezes. Naaaaaaaa, nada disso. Novamente com a sua visão nocturna altamente sofisticada, Maria Mia identifica o alvo e anda a saltar toda a noite para os aquecedores.
5. Nada de deixar caixas, sacos plásticos ou de papel no chão, durante a noite... Se de dia já gosta deles, durante a noite então apaixona-se por entrar, esgadanhar, sair a correr de dentro deles.
6. Convém ter comida no prato ou de x em x tempo (é de noite e eu não sei, mas acho que é tipo de dez em dez minutos) salta a ronronar para cima de mim na cama, enfia-me os pêlos pelo nariz adentro e aguça as unhas no meu corpo como se eu fosse sarapilheira velha.
Se escapar alguma destas, é noite de S. João. 
O que nos vale é que ela é linda, senão...
A espreitar de dentro de uma caixa velha, como um soldado a espreitar de uma trincheira





quinta-feira, 5 de julho de 2012

Resoluções #1

Ser minimalista.

Post Nostalgia #12

Em Toledo, numa ponte sobre o rio... Tejo


Segóvia

Segóvia

Burgos

Potes, Picos da Europa

Picos da Europa

Picos da Europa

Potes

Terra de Pelayo, ou Pelágio :)


Moi même da Silva em Leon
Santillana del Mar, Cantábria


Santillana del Mar, Cantábria

Gostamos de pegar no carro e ir por aí fora, conhecer sítios.
Hoje senti saudades de uma viagem outonal por terras de castela, leão e cantábria.
Começámos o périplo, do lado de lá da raia, por Toledo. Apesar dos dias chuvosos foi simpático. Seguimos depois para Segóvia, passando ao largo de Madrid e... apaixonei-me! É linda, tem charme, tem castelo encantado e vielas medievais em que gostámos de nos perder! Curiosamente foi o sítio onde o hotel não era tão bom e os empregados eram do mais ranhoso possível. Seguimos para Burgos, fuçámos a história de El Cid e quase que comemos uma sandes de queijo sem... o próprio. Depois fomos conhecer a Cantábria, ver o Atlântico para aquelas bandas e ficar em Santillana del Mar, uma delícia. De terra e de pessoas. Pelo menos na casa rural onde ficámos, uma espécie de casa da montanha, modesta, mas acolhedora. De lá seguimos para os Picos da Europa e por lá ficámos em Potes, uma pequena aldeiazita que vive do turismo. Também gostámos de ter ficado numa casa de montanha, agora mais sofisticada, com um razoável restaurante e umas vistas deslumbrantes. Demos ainda um salto a Léon, mas o encanto tinha ficado na cantábria e custou-nos adaptar de novo a uma cidade grande. Dali regressámos a Portugal, passando pela fronteira do nordeste transmontano, explorando as estradas secundárias do Parque de Montesinho.


*Digo isto tudo de castela e leão e da cantábria, nem quero imaginar quando decidir dissertar acerca da "minha" Andaluzia...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Coisas que detesto #8

Pessoas sem memória e que a troco de maledicências, cusquices e "amizades instantâneas" se esquecem do passado.
Pessoas sem memória que esquecem quem esteve com elas naquelas alturas da vida piores, em que todos as ostracizavam a troco, lá está, de boatos maldosos proferidos por quem lhes era próximo.

Pessoas sem memória do seu próprio passado e percurso, que a troco de interesses mais ou menos elevados, trocam tintas e dão o dito pelo não dito.
Pessoas sem memória que dizem que vão fazer mares e fundos, dizer isto e aquilo, e no fim acovardam-se ao sabor de umas palavras doces.



No entanto, são estas pessoas sem memória que nos mostram o quão detestável é perder a nossa memória. Revelam-se para nós e a nós.
 Apesar de não gostar delas, ainda bem que existem, para nos actualizarem sempre o quanto temos de trabalhar diariamente para nos tornarmos melhores pessoas, pessoas com memórias, pessoas que não se vergam a boatos, a amizades de ocasião e a palavras doces. 
E porque nos concedem epifanias interessantes e ajudam-nos de alguma forma. Não a sermos cautelosos face aos nossos actos (sou da opinião que devemos nos manter igual quer as pessoas valham ou não a pena e tenham ou não relevância na nossa vida), mas porque nos devolvem a ideia de que os actos dos outros em relação a nós são importantes e podem, num dado momento, terem toda a importância, ajudando-nos a escamotear os defeitos que essas mesmas pessoas poderão a vir a ter no futuro para connosco ou com os outros.
Porque é bom termos memória nos momentos de aperto, mas principalmente é bom termos memória nos nossos melhores momentos.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Aqui só entra deste tipo de "publicidade"

Uma história de vida real contada da maneira mais bonita que existe: com emoção, dignidade, amor pelo outro. Aqui
Como qualquer história de vida real contada de forma bonita, emociona seres humanos que ainda não se esqueceram de o ser. E a autora da mensagem continua a mostrar emoção, dignidade e amor pelo próximo não deixa escapar essa emoção. Mobiliza-se e acrescenta isto.
Nós todos podemos fazer o resto.
Pela Bia, principalmente. Mas também pelos pais da Bia, pelo Guilherme, pela autora da história, pela humanidade.

Não acrescento nada às palavras que reenviam para os links, porque lá está tudo. Porque lá está o AMOR que é aquilo que verdadeiramente nos move.
Por relembrar-nos disso, só posso dar um grande bem-haja à Pólo Norte do Quadripolaridades. E ficar feliz pela ursinha que aí vem, com uns pais assim, cheios de amor por ela, mas que não esquecem o amor pelas Bias do mundo.

O que me faz sentir perigosamente a caminhar para idosa #3

Quando percebo que os jogadores da selecção italiana no Euro 2012 são todos já mais novos do que eu. 
Eles que eram sempre os "velhotes" disto das selecções.
Ou seja, já estou mais velha do que os "velhotes".
Porque é que já não jogou o Maldini, caramba?
(Acabei de googlar e ver que o Buffon é de 1978)

Enfim...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Olha para as estrelas, Portugal! :)



Matthew Brown tem outros vídeos. 
De outras terras. 
Mas este é sobre a nossa. 
Apesar da quase totalidade ser de Lisboa e arredores, vale a pena! O autor explica nos comentários do youtube que foi por falta de verba que não pôde deslocar-se a outros locais, pelo que tem o meu perdão.
E o meu agradecimento por uma vídeo tão interessante.
Mesmo com a música "Sarajevo" como pano de fundo.
Arte é isto. É a liberdade de escolher, compor, mostrar, como cada um se sente em determinado local/ estado/ situação.
Já disse que adorei?
Pois, adorei.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

No Euro 2012 #4

Pela primeira vez na minha vida torci pela selecção italiana.
Pela primeira vez numa final vou torcer para que Itália vença a competição.

Eu já festejei um falhanço do Baggio num penaltie numa final (EUA, 1994) que a Itália viria a perder, para gáudio meu.
Dizem que pode tardar, mas o sangue um dia clama.

Bisavô, finalmente sinto-me uma italiana vera. Pelo menos em parte. Ali na segunda costela flutuante. Mas está lá e agora acho difícil vir a sair.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Pets



Qualquer dia o homem traz-me mesmo um destes cá para casa. Sem apelo nem agravo.
Qualquer dia eu começo a achá-los giros. E ainda trago eu um para casa antes dele.

No Euro 2012 #3

Afectivamente o que me liga à selecção Alemanha é o mesmo que me liga ao Benfica.
E era só isto.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ele há dias...

... em que apetece GRITAR, olhar para as feridas com comiseração e sentirmo-nos tristes pelos momentos menos bons que passámos.Chamo- lhe os "dias calimero".
....e outros há em que apetece sorrir, agradecer, sentirmo-nos felizes pelos momentos bons que passámos. Chamo-lhes os "dias David".
Apesar de agora os "calimero" serem em menor número, cá andam a passear e encontram-nos ali num virar de esquina. Vindos do nada, por motivo algum (a não ser os de sempre, os mesmos dos dos "dias David"). Num dia como esses o David nem se faria à luta e maldiria Golias. Ainda bem que ele estava num "dia David".
Às vezes gostaria apenas de ter um "dia Cláudia" para saber realmente quem sou.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Post Nostalgia #11

Carcassone

Mont Ventoux


Avignon

Arles


Cassis


Roussillion


Ocre em Roussilion


Roussillion


Bonnieux


Lacoste


Gordes


Gordes


Donostia, San Sebastian

Por causa desta senhora e depois por causa deste senhor, aqui há umas semanas, tenho andado a pensar muito numa viagem de carro até à Provença que fizemos há 3 anos.
Ficámos no Lubéron, passeamos pelos campos de lavanda (e soubemos a diferença entre "lavande" e "lavandine"), visitámos aldeias e passeámos pelo mundo rural (Bonnieux, Roussillion, Gordes, Lacoste), conhecemos mosteiros de monges no meio do nada (ou melhor, no meio da lavanda),  fomos a Arles ver a casa do Van Gohg, visitámos a cidade Papal de Avignon, fomos a pequenas cidades da côte d'azur, como Cassis, cheias de charme e sem o pedantismo das dos circuitos de richesse. Passámos por Aix-en-Provence e em Marselha.
Na ida ficámos em Vitoria-Gasteizt (mas só estivemos num final de tarde, numa feira medieval que não trouxe fotos muito apetecíveis) e em Carcassone, uma terra fortificada, linda de morrer, e que nos transporta para a Idade Média e para histórias de príncipes e princesas. Na volta fizemos apenas uma paragem, em San Sebastian, que adorei e que gostaria de voltar a repetir, quem sabe numa ida de carro até aos castelos do Loire num dia destes :).

"Mortes" nas redes sociais

Por coisas dessas e daquelas parvoíces do "bom dia", "se concordas partilha e põe gosto", das frases pseudo-proundas impregnadas de chavões fatelas escritas sobre uma foto de uma paisagem, também ela, chavão de beleza e/ ou tranquilidade, dos "referendos", que começo a fartar de uma ideia interessante como o Facebook.
Hoje "mataram" a Eunice Muñoz. Nem sou grande apreciadora. Mas não fico feliz com a morte de ninguém. E, mesmo como psicóloga clínica, custa-me entender quem o faz. Que prazer retira? Qual a intenção? Para além de um narcisismo patológico de ver uma "obra" sua divulgada e falada (ops, estou contribuir para a coisa, eu sei!)? Porque não usam a criatividade e o tempo livre que parecem ter para "divulgar" coisas originais, interessantes e que essas sim, primem pela diferença!
O homem esteve esta semana na Alemanha. A trabalho.
Eu gostava de ter ido com ele. Em lazer.
Mas o que importa é que trouxe perfume e chocolates.
Yupiiiiiiiiiiiii!

sábado, 16 de junho de 2012

O que tem de se tolerar quando se casa por amor #2

Nao ligo a bacalhau cozido. Ligo pouco a grão. Hoje o almoço foi bacalhau com grão.

No Euro 2012 #2

A Grécia não saiu hoje do Euro mas cheira-me que sairá amanhã. Com um misto de de desolação e esperança meus, admito!

No andar de cima #7

Tem-se muito jeito para o sapateado. Ólaré! Como tal, toca a andar todo o dia de sapatos de sola (tenho para mim que têm aquela coisa de metal, mas não posso provar até hoje). Qualquer dia não é dia e faço-me às escadas, meto-me por aqui acima e vou ter com o Fred e a Ginger cá de cima para uma conversinha sobre civismo e ruído urbano.

terça-feira, 12 de junho de 2012

A voz às crianças #9

(no átrio de um estabelecimento de saúde)
F.: e agora já vais embora?
Eu: sim, vou.
F.: vais jantar?
Eu: pois.
F.: então anda jantar a minha casa. A comida lá hoje é boa porque é o papá que vai fazer. (depois chegando-se a mim e puxando-me para baixo para sussurrar ao meu ouvido) Hoje estamos safos, é um bom dia para ires comer a minha casa!


F., 7 anos
Sexo Masculino

Para o que me havia de dar depois de velha #2


No Euro 2012... #1

... nenhuma das "minhas" equipas ainda venceu.
Sou, oficialmente, um pé-frio.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A/c da Editorial Presença

Não sei como vos explique  meus caros, mas receber e-mails com as novidades de Junho e em que o primeiro livro se chama "Cristiano Ronaldo- A perfeição é o limite" só me faz carregar naquele linkzinho algures no próprio do e-mail que diz para lá clicarmos se não pretendermos continuar a receber informações da V/ editora.
Got it?

Dilemas de uma doméstica à força #4

E eis que está na hora de vestir o fato de Super-Fadadolar e não sei o que fazer para o almoço.
Se uns carapaus assados no forno com batatinha nova.
Se um risotto de alheira.

Para o que me havia de dar depois de velha #1

Aprender a desenhar.
Ver tutorials e mais tutorials a aprender como se desenha uma figura humana.
Querer sair para comprar caderno de desenho, lápis adequado e borracha.


Depois olho para os meus desenhos e percebo que é coisa para demorar ainda um bocadinho.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Prémios

Pela primeira vez na minha vida ganhei um prémio (quer-se dizer, não é bem verdade*, mas é para o texto ficar mais dramático).
No domingo lá fui até à Feira do Livro. Os Aliados estavam impraticáveis. Calor e mais calor, nem uma sombrinha "natural", a não ser dentro das barraquitas das editoras maiores (o que equivale ainda mais calor) e lá fui eu pirilampiando por ali à procura de clássicos, pechinchas e afins. Mr. Mesmico só se queixava do calor. Eu própria ia dizendo "temos de vir cá durante a semana e à noite", para evitar a multidão e o calor bafiento. Mas continuava na espreitadela. Até que acabei por comprar dois livros numa banca e, pasme-se!, soube que tinha ganho um prémio.
A coisa era mais ou menos um disco que tem de rolar por um mural abaixo e onde ele caísse, indicaria qual o novo livro que ia ganhar. Ena! Mais um livro! Apesar do jogo ser um bocado à la preço certo, aqui a menina lá agarrou no disco e nem olhou ("porque se quero um já sei que vai cair no do lado"), mandando à confiança.
E foi assim que trouxe esta maravilhosa obra que se chama "Sucesso made in China" com um subtítulo sugestivo como este "O que os gestores ocidentais podem aprender com os empreendedores chineses".


* em miúda, para aí no sétimo ano, venci um concurso na escola. A minha equipa foi submetida a criteriosas questões de geografia portuguesa e vencemos. Os prémios foram um saco de viagem fatela e umas canetas. Mas o que interessa é que vencemos!

sábado, 2 de junho de 2012

Short Message Service #43

Detesto, abomino, não suporto, dá-se-me comichões, revoltam-se-me as tripas, irrita-me (ok, já perceberam a cena, certo?) o Bryan Adams.
Era só isto.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

It's my day off


Hoje andei sempre com roupa de casa. Sempre. Um trapito que se julga vestido, azul, que serve para ir para a praia. E havaianas amarelas nos pés que fica mesmo a condizer!
Ontem tive um dia em cheio. Resolvi calçar umas sandalinhas novas que comprara no dia anterior. Rasinhas, mas lindas de morrer,com uns apliques dourados que lhe dão uma graça  descomunal. E pus vestido pela primeira vez este ano. Foi, resolvi pôr o pernil à mostra. E lá fui eu de vestido fresquinho preto, que com um vestido preto eu nunca me comprometo, e uns acessórios dourados para fazer pandant com a sandália. Apesar de rasos, o conjunto ficava interessante, clean e elegante. Mesmo com a perna ainda meio deslavada.
Mas (sim, há um mas!), a sandália era nova, o pé ainda anda a habituar-se ao calor e deve ter ficado feliz à laia de free willie e vai de se soltar. E era eu nas consultas a sentir o belíssimo aplique dourado a impedir as regueifas do pé de se soltarem, e a sentir aperto, e a comichão a chegar porque (esquecera-me!) a menina aqui não vai cá de pechisbeque e é fina só aceitando metais preciosos no contacto com a sua sensível pele. 
Não ia tirar a sandália que parecia mal, certo? Pois, mas teve de ser e por baixo da secretária ninguém vê. Isso correu bem enquanto eram só adolescentes e as suas crises existenciais, que ficam paradinhos na sua cadeira a partilhar a sua angústia identitária. Só que depois chega o terrorista M. E já não dá para ficar elegantemente alapada! Então, a moça aqui não vai de modas, vai descalça. M. olha para mim e, como é uma criança, pergunta: "Porque estás descalça?". E eu: "porque hoje vamos imaginar a nossa brincadeira na praia!" E lá me sentei confortavelmente no chão a brincar com o M. que se esqueceu que "estávamos" na praia e imaginou-se numa escola, mas também não ligou mais ao meu pé descalço e ferido.
Ainda podia dizer muita coisa acerca da minha viagem de ida e da minha viagem de volta a Felgueiras e a permanência lá na terra durante uma hora e meia, só com adultos. Mas é melhor ficar em aberto para exercitarem a vossa imaginação!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Efeméride

Pela primeira vez na minha vida de contribuinte fiscal irei receber qualquer coisita.
Também deve ser a última.
Por isso é festejar esse dinheirito gastando-o com... o seguro do carro.

10 coisas boas da minha "nova vida"

1. tenho tempo para resolver questões relacionadas com serviços públicos
2. tenho quase sempre a possibilidade de um ou outro "furo" ao meio da semana (nesta será amanhã)
3. poder não trabalhar ao fim-de-semana porque tenho os restantes cinco todos disponíveis
4. alinhar o meu próprio horário, apesar de algumas contingências externas que não controlo (a preferência por horários pós-laborais)
5. vou às compras durante a manhã quando os produtos são frescos, o povão é pouco e existe estacionamento para dar e vender
6. posso almoçar com amigos, nem que seja de fugida porque eles têm de voltar para o "emprego"
7. vem aí o verão e a praia de manhã tem pouca gente, evito as horas horribilis da exposição solar e não fico com o ar "amarelecido" que todos os anos tenho enquanto não faço pelo menos uma semana de férias de praia
8. como trabalho em vários locais, alguns fora do Porto, conheço novos sítios, novas pessoas, novas realidades... e novas estradas
9. não me preocupo com estatísticas, com redução de tempo de consulta ou com a mais provável inviabilização de um sem número de projectos porque ninguém me coarcta o trabalho e a realização
10. posso dormir um pouco mais de manhã :)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O que se tem de tolerar quando se casa por amor #1



Nem nos meus piores pesadelos imaginei passar por tal. Levar com a revista do Benfica ali mesmo aos pés da cama. Já sei porque hoje não dormi bem!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Nota mental: sempre que me queixar do trânsito do Porto, lembrar-me da fila interminável da A5 em direcção a Lisboa ainda há pouco.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Despertador: como assassinar uma música, segundo Mr Mesmico

Acordei literalmente a meio de um sonho.
Já não me acontecia isto há um bom tempo. Mas o despertador tocou, primeiro ainda o integrei no sonho, mas depois a persistência do toque trouxe-me para a vigília.
Desde que tenho este tlm que acordo com músicas. Ou melhor, que tenho o despertador programado com músicas. Durante muito tempo usei o Yumeji's theme do filme do Wong War Wai "In the mood for love". Por insistência de Mr Mesmico (que já não podia ouvir a música e estava condicionado ao ponto de a detestar porque a associava à gaita do toque de alvorada na tropa) alterei-a. 
Agora todos os dias começam em festa, com La Fête de Rodrigo Leão, numa música que postei aí um dia destes! E ficará esta até Mr. Mesmico a associar a pesadelo e lhe dar um sentido funesto.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Short Message Service #42

Intervalo na lufa-lufa só para dizer que eu já tenho idade para saber que café depois das 18h é noite de S. João. 
Eram duas da manhã  e eu ainda tinha vontade de ir para um rodeo saltar em cima de uma vaca louca.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A semana em contagem decrescente...

10... ir levar sopinha e mação cozida à avozinha e não ser o capuchinho vermelho
9.....consultas a tarde toda (weeeeeee)
8.... reunião nocturna sem hora para terminar (ainda coisas de trabalho)
7.... relatórios em dia, troca de mails por causa de alguns meninos da consulta, levantar cartão do cidadão com o novo nome de casada
6.... almoço de aniversário com melhor amiga
5.... fazer o IRS, depois de nova morada activada
4... consultas a partir do meio da tarde (weeeeeeeeeee)
3... fazer mala, organizar coisas em casa, tratar de pagamento de seguro do carro
2... nova tarde cheiinha de consultas até à noite (weeeeeeeeeeeee again)
1... Arrancar para Lissabon na quinta da manhã e por lá ficar até ao fim-de-semana, entre congresso e visita à sogra.


Ufa! :)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Short Message Service #41

Hoje não me apeteceu esticar as melenas. Ou seja, o cabelo está intratável dentro do seu melhor ar curly.
Para dar com a coisa lembrei-me que a indumentária podia ser o hippie chic.
E depois vejo a temperatura que está e que não posso usar a sandalinha rasa.
Já não o posso esticar. Lá o vou prender e lá vão as sabrinas para os pés.

Agora, agora #6

Vou de metro trabalhar para não perder os últimos capítulos do livro.
Com a ida, com a volta, com a transição de linhas, deve dar para acabar. 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

PlayList #29



Adoro. Poetinha :)

Ainda o livro que ando a ler...

Para além de perceber muito bem os meandros que levaram à I Grande Guerra, estou a perceber todo o processo da Revolução Bolchevique, a chegada, desde o exílio, de Lenine e Trotsky, os primeiros surgimentos do Estaline, o que era a Rússia imperial do Czar.
E só penso que o povo russo teve sempre um azar do caraças, perdoem-me a expressão. Historicamente falando, claro, que não conheço sociologicamente o povo para fazer outro tipo de leituras.
E digo um azar do caraças porque eles foram tentando, de facto, ser livres.
Parece que só há dois tipos de russos: os dominadores (alguns) e os dominados (milhões). Esta dicotomia, obviamente que dá ao poder terreno fértil, mas é o que a história foi demonstrando. E esta leitura deve ser tão injusta para esse povo...

A voz às crianças #8

(...)
Eu: e o que é isso de ser uma psicóloga?
M.: é para ajudar os meninos que se portam mal.
Eu: Humm... Ai sim? E o que é isso de portar mal, explica-me lá...
M.: .../pensativo/... isso já tens de perguntar à mamã... 
Eu: E tu não sabes responder-me?
M.: Não. Pergunta-lhe que ela sabe... ainda hoje estava a falar com a minha professora sobre isso de eu portar-me mal.

M., sexo masculino
7 anos

segunda-feira, 14 de maio de 2012

I am a lucky girl



Desde que passei a abençoar e agradecer tudo o que tenho, em vez de me queixar dos "atrasos" do Ministério da Saúde, da injustiça da minha actual situação, do quão melhor sou profissionalmente (e mais habilitada) do que os que ficaram onde estava, que me sinto melhor. E feliz. E abençoada pela vida que tenho.
Ok, não tenho emprego fixo. Mas tenho trabalho.
Ok, nunca é propriamente certo ao fim do mês. Mas nunca tem faltado e com tendência mensal a aumentar e daqui a nada a superar o rendimento mensal anterior.
Ok que não tenho horas certas. Mas tenho o horário que posso conjugado com o que os outros podem.
No fundo sou uma sortuda e disso me tenho apercebido.
Apesar de condenar as frases do PPC acerca do desemprego porque um primeiro-ministro não pode demonstrar aquela total insensibilidade face ao povo do país que governa, a verdade é que as oportunidades têm surgido. 
Não me fiz ao subsídio de desemprego, acreditando que mais mês, menos mês estaria a receber mais do que o próprio do desemprego.
Não enveredei por esquemas paralelos de passar recibos em nome de outrém (ou não os passar de todo e fazer as consultas mais baratas como muito bom nome nesta praça) e ganhar pelos "dois lados" (subsídio desemprego + trabalho independente), porque sou uma cidadã consciente que abomina economias paralelas.
Agora estou a ser recompensada.
Não, o contrato não veio e nem sei se algum dia virá, honestamente.
Mas sinto-me bem, sou feliz, faço as coisas de que gosto, tenho um marido extremamente generoso a todos os níveis, estou a crescer como pessoa, os meus amigos verdadeiros continuam a andar por aqui, o meu trabalho é muito mais reconhecido por quem verdadeiramente interessa (quem vai à consulta e quem referencia quem vai à consulta).
Acho que isto é ser feliz.